quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aqui O Furo é Mais Embaixo!


A quem realmente interessa o furo jornalístico? Aos leitores ou aos jornalistas e jornais?
Este jargão jornalístico ao mesmo tempo que excita a busca pelo novo e inédito, dando emoção ao jornalismo, acabou tornando-se mais um produto essencial no mundo mercadológico da informação.
A seguir, acompanhe alguns exemplos de furos atuais e antigos, que marcaram o jornalismo brasileiro. Fique por dentro também, de livros, sites e outros blogs relacionados ao assunto.
Ficam aqui então, informações e dabates, desafiando você leitor a refletir e opinar sobre o assunto, pois aqui, caros leitores, o furo é mais embaixo!


Divirta-se!


[Gurias do Furo é Mais Embaixo]

terça-feira, 7 de julho de 2009

Taekwondo Frederiquense.


Para você que acompanha o esporte do município de Frederico Westphalen, aqui vai uma quentinha:
Amanhã,08 de julho, ocorre o exame de troca das faixas de praticantes de Taekwondo do município.
O exame será realizado por um total de 80 alunos, sendo 40 destes, integrantes da academia Rede Mestre e os demais alunos participantes de um projeto solidário com crianças carentes, realizado pela própria academia. A ocasião contará com a presença da comunidade e da imprensa em geral, inclusive com a presença do Jornal Frederiquense e da RBSTV, de Passo Fundo.
A troca de faixa ocorre amanhã, as 19 horas no Ginásio Vermelhinho da colina no Clube Itapagé.
Então, já que ficou sabendo antes, confira o esporte de seu município!



[Gabriele Arcy]

O Caso Paula Oliveira









O caso Paula Oliveira, brasileira que afirmou ser agredida por skin-heads na Suíça, sofreu vários problemas na sua divulgação na mídia nacional brasileira. Já que
a cobertura dos fatos nos primeiros três dias, era afirmativa e enfática, com o passar dos dias tornou-se condicional e sempre citando a expressão “segundo o relato da vítima...”. Mudou o tempo verbal, mudou a postura narrativa, surgiram novas versões, veio a dúvida e a indecisão, e os repórteres mais afoitos sentiram-se na necessidade de ir mais devagar com as divulgações. Enquanto isso a imprensa suíça ataca a brasileira, dizendo que ela expôs o seu país ao ridículo. Com os dados hoje disponíveis, se Paula estava grávida ou não quando teria sido atacada pelos skin-heads alemães, colocado diante dos relatos das autoridades policiais suíças, nota-se a exaltação exagerada da mídia brasileira diante dessa situação. O mesmo se dá para as mutilações no corpo da brasileira (se foram resultado de automutilação ou da violência sofrida dos jovens neonazistas).
E aí vem a questão: o jornalismo pode esperar? A cobertura de imprensa, que é feita a cada dia, pode aguardar o dia seguinte? A tal cobertura “em tempo real” pode ser adiada? Este “não poder esperar” é mesmo uma característica da atividade de imprensa ou de certo um tipo de imprensa? Alguns profissionais, e mesmo alguns teóricos do jornalismo, dizem que o jornal tem que noticiar a partir dos primeiros indícios. Caso embarque em canoa furada, desmente depois. Outros, partidários do jornalismo investigativo, já são mais cautelosos com o andar dos fatos, conhecendo bem o caminho tortuoso das fontes e das assessorias. Voltando ao caso Paula Oliveira esse se complica, sente-se que as primeiras notícias foram açodadas. Na sua encenação ritual, em que fluem notícias a cada momento, as partes podem não significar o todo – os já ditos seriam notícias falsas ou contraditórias . A mídia, dotada de um discurso competente, acaba blefando, e aí as retratações valem menos do que as tomadas iniciais de posição. Ossos do ofício? Culpa das narrativas? Da mobilidade dos fatos? Do declínio do jornalismo investigativo? é o que fica no ar.




Renata Camargo

Mais uma nas redondezas...


Na véspera do dia 11, feriado de Corpus Christi a maioria dos alunos do CESNORS receberam feriadão de seus professores (!). Como já não era muito de se esperar a maioria pegou o destino de casa, para poder matar a saudade da mamãe e do papai 
E a maioria das pessoas que vivem nessa região de Frederico Westphalen também pegaram ônibus para visitar seus respectivos familiares. No entanto, possui somente um único ônibus para todo essa gente.

A empresa Planalto disponibiliza somente um ônibus para fazer esse trajeto de Iraí-Rio Grande, e como o ônibus é pinga-pinga para até onde Deus duvida.
Daqui de Frederico já saiu lotado com 8 pessoas em pé. Parou em Seberi, subiu mais 10, em Boa Vista da Missões mais 9 pessoas. Somando tudo isso significa que dentro do ônibus tinha 27 pessoas em pé.

Uma passageira indignada com a situação, pois estava colocando sua vida em risco e dos 72 passageiros que ali estavam (esmagados) denunciou para a Polícia Rodoviária Federal.
Na beira da estrada a polícia já alerta, ficou esperando nosso ônibus, quando o motorista foi avisado para encostar e levar o ônibus com todas essas pessoas para o posto rodoviário.
Chegando lá, além da multa que a empresa voltou, acabou fazendo o que deveria ter previsto. Trazer mais um ônibus de Iraí para acomodar aquelas 27 pessoas.

Tentamos falar com o motorista, mas ele não quis dar entrevista. Mas conversando com o Policial Rodoviário, ele nos disse que casos de super lotação sempre acontecem, e que as empresas preferem pagar a multa de R$ 80,00 a colocar outro ônibus a disposição de seus passageiros.
Após sermos esmagados, chegamos duas horas e meia após o previsto e pegamos a janta da mamãe fria!




Um abraço
Joana Frota

Furo de Proeminência – A morte do Rei do Pop – Michael Jackson

A morte de Michael Jackson, aos 50 anos, na última quinta-feira, 25, fez parar a internet. O caso aqui no Brasil tomou expansão quando a MTV Brasil deu em primeira mão aos brasileiros a informação que o Rei do Pop havia falecido. Aqui está um caso de furo de proeminência. Se tratando de um astro da música mundial, as especulações são muitas fazendo que nem a MTV acredite nos principais sites de fofocas dos EUA. Outra emissora que também não acreditou nas fofocas foi a Rede Globo. No Jornal Nacional do dia 25, Fátima Bernardes também anunciava que Michael havia sofrido apenas uma parada cardíaca, isso enquanto 99% dos sites já anunciavam a morte, no final do jornal, Fátima anunciou a morte do astro.


Pois então, a MTV foi a primeira a confirmar a morte aqui no Brasil. A seguir um vídeo de um programa ao vivo chamado “MTV na Rua”, onde a apresentadora Penélope vai informando aos telespectadores aos poucos, sem muito auê o que havia acontecido com Michael Jackson.



Apenas uma retrospectiva a você leitor sobre Michael. Michael foi um dos principais astros da música no mundo. Alvo principal de muitos escândalos, a estrela dentro dele nunca parou de brilhar. Michael artista desde pequeno, desde o tempo dos Jackson 5 (grupo composto com seus irmãos) marca gerações. O maior recorde de discos vendidos é dele (50 milhões de discos) com o álbum Thriller. E deixa um legado para a história do mundo com suas músicas e seus passos de dança como o Moonwalk.


Vai com Deus Michael


Joana Frota

Furo no Jornal Nacional!


Mikhail Gorbatchev surpreendia o mundo com sua ousadia e suas tentativas de reforma levaram ao término da Guerra Fria, levando também à dissolução da União Soviética. Gorbatchev e o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan negociavam, e a Rede Manchete foi a Moscou acompanhar o segundo encontro dos mesmos. Um sorteio estranho escolheu a Rede Globo como a única equipe a participar da entrevista oficial entre Reagan e Gorbatchev. De repente, no meio de assessores e seguranças, Gorbatchev aparece. Vendo o desespero dos repórteres da Manchete Gorbatchev parou e pediu a um de seus assessores que traduzisse as perguntas. O Jornal da Manchete pôs a entrevista no ar, horas depois. Ainda em Moscou, emissoras americanas queriam usar as imagens para mostrar que Gorbatchev era um líder que não tinha medo da mídia. O Jornal Nacional também usou as imagens gravadas pela Rede Manchete e deu a notícia. Azenha comenta que “um amigo, que comprou o livro sobre os 35 Anos do Jornal Nacional, brincou comigo: se houvesse um capítulo dedicado aos furos que o JN levou, a entrevista com Gorbatchev seria destaque.”

-Referências:
http://www.viomundo.com.br/bau-do-azenha/furo-no-jornal-nacional/

[Fabiana Pelinson]

Furo jornalístico dado pelo presidente do Grêmio!


A seguir, relato de um furo imprevisto, ofertado ao repórter pelo então presidente do Grêmio, Fábio Koff.

"Vivi uma situação como repórter que ilustra o inusitado da profissão, de como as oportunidades às vezes caem em nosso colo e precisamos estar preparados para transformá-las em notícia crível, checada. Em 1997, como repórter de A Gazeta Esportiva, fui cobrir uma partida entre Grêmio e Corinthians, pela Copa do Brasil, em Porto Alegre. Após a partida, no dia seguinte, eu precisava encontrar o ex-presidente do Grêmio, Fábio Koff, hoje no Clube dos 13.Ele vinha travando uma guerrinha pela imprensa contra o então presidente da Federação Paulista, Eduardo Farah. A pauta era repercutir essa questão política que, no fundo, era disputa por espaço.
Liguei para o escritório de Koff e ele estava atendendo a um colega meu de outro jornal, cujo nome eu vou omitir por questão ética. Esperei a entrevista terminar, quando me telefonou no hotel a secretaria de Koff, dizendo que ele não poderia me receber, mas me atenderia por telefone. Topei, já que tinha vôo marcado para São Paulo no início da noite e não poderia esperar. Esgotei o assunto e, quando ia agradecer, ele me surpreende com a seguinte pergunta: “Tu sabes me dizer se o Felipão já assinou com o Palmeiras?”, referindo-se ao técnico Luiz Felipe Scolari, que estava no Japão e vinha sendo sondado por vários clubes brasileiros, entre eles o Grêmio, à época comandada por Evaristo de Macedo.
Caiu a minha ficha de que, ali, ele estava querendo me utilizar, como dirigente do Grêmio, para tentar atravessar uma possível negociação com o Palmeiras, sabendo da enorme repercussão que haveria com uma matéria na Gazeta, naquela época ainda um jornal de boa representatividade.
Respondi e joguei a isca, embora não tivesse nenhuma confirmação. Eu senti que quem tinha a notícia era ele, e ele queria contá-la: “Pois é, doutor Koff, parece que está tudo certo, só falta divulgar”.Ele morder e disparou: “Falei com o Felipe ontem, ele, que me chama de pai, disse: ‘Pai, não tem como dizer não é muito boa a proposta.’”
Ainda busquei algumas outras confirmações e as obtive. Koff, como dirigente influente do Grêmio, o presidente que tinha dado o chance a Felipão, estava se lamentando comigo: “É uma pena o Grêmio perder o Felipe para outro time brasileiro. O Grêmio hoje é uma idéia, e essa idéia é do Felipe”, choramingou. Agradeci e disparei uma ligação para São Paulo, checando a informação com o setorista do Palmeiras a época, o repórter Marcelo Tieppo. Batemos a notícia com três ou quatro fontes e não havia erro: Felipão era técnico do Palmeiras. Cravamos a manchete, enquanto o concorrente deu uma entrevista boa, mas morna com Fábio Koff. Durante dois dias houve uma série de desmentidos, até mesmo do próprio Felipão, mas confiávamos nas nossas fontes e bancamos a história, embora sob ameaças da direção da redação. Em menos de duas semanas, Luiz Felipe Scolari foi apresentado como técnico do Palmeiras e admitiu que havia mentido para esconder a negociação. Mas por sorte, aquela notícia caiu no meu colo e foi checada por um companheiro atento, num trabalho de equipe que rendeu um dos últimos grandes furos da fase final de A Gazeta Esportiva."

[Maurício Noriega – Comentarista do Sportv]

-Referências:
BARREIRO, H.; RANGEL, P. Manual do Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2006.

[Fabiana Pelinson]

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Furo esportivo!


No relato de Nelson Nunes, percebe-se que mais difícil do que se obter um furo, é obter um furo esportivo. E que além de muita sorte, é preciso ser persistente e saber exatamente o que se quer.

"Para um repórter recém-formado, um grande furo deixa de ser aquele objeto de desejo que embola o sonho de todo jornalista e acaba virando uma obsessão. Quando você trabalha num jornal pequeno, que não tem a mesma estrutura oferecida pelos veículos dominantes do mercado, o desafio chega a ser uma paranóia. Você tem pesadelos com aquilo todos os dias, se esforça, trabalha sobrado, explora suas fontes, reza para todos os santos, apela para os orixás e, muitas vezes, o milagre só acontece num golpe de sorte. Parece que repórter esportivo é meio como centroavante: precisa estar no lugar certo na hora certa. O meu primeiro furo de reportagem aconteceu assim, num lance em que se misturaram sorte, oportunismo e a dignidade de um mito do futebol brasileiro. A seleção brasileira passava por grande convulsão em 1985, ano em que a disputa das eliminatórias para a Copa do México – 86 se transformara numa epopéia. Sob o comando do técnico Evaristo de Macedo, o time brasileiro ia aos trancos e barrancos, colecionando resultados inesperadamente ruins e despertando no torcedor um sentimento de ira. E medo de ver o país do futebol fora da Copa. A imprensa acompanhava o desenrolar dos fatos fazendo força para não pender para o lado do povão, que pedia a cabeça de Evaristo. Até que o técnico declarou que não ligava para as críticas de ninguém, pois estava mais preocupado em contar os milhões de dólares que havia ganho no futebol árabe. Aquilo soou como deboche e acendeu de vez o estopim da crise na seleção, determinando dois fronts para os personagens da guerra: de um lado, Evaristo; de outro, toda a pátria de chuteiras.
No meio desse chumbo trocado, um fiel escudeiro de Evaristo passava incólume, pela discrição no trato e pela exuberância histórica de seu passado. Hideraldo Luiz Bellini, o capitão Bellini da Copa de 68 na Suécia, assistia a tudo praticamente calado. Dias depois, com a demissão de Evaristo e toda a comissão técnica, retomou a vida pacata de professor de uma escolinha de futebol em São Paulo. Sua paixão pelo trabalho com os garotos compensava o trauma vivido na seleção, que só chegaria à Copa graças à providencial substituição de Evaristo por Telê Santana, o mestre que havia conquistado o respeito do mundo da bola na Copa anterior, na Espanha – 82.
Foi a paixão de Bellini pelo trabalho com os garotos que o levou a sair da toca. Louco para conseguir uma entrevista com alguém que tivesse vivido de perto o inferno da seleção na época de Evaristo, telefonei para o velho Bellini com uma missão ingrata. Convencê-lo a falar. O capitão da Suécia aceitou, com uma condição: só daria a entrevista para falar do seu trabalho na escolinha, na formação dos garotos, nas lições que podia passar para as novas gerações. A seleção de Evaristo seria um tema proibido. Aceitei as condições, fechei o trato, mas desliguei o telefone com a esperança de poder virar o jogo ali, no calor da entrevista, como aprendi com os artilheiros que estão sempre no lugar certo na hora certa.
O encontro foi frio, Bellini, vivido, estava com um pé atrás. No íntimo sabia que eu estava ali com outra finalidade. Sentado à sombra de um quiosque de sapé, respondia sobre seu trabalho com aqueles garotos com o olhar perdido no horizonte. A angústia que demonstrava a cada resposta sobre o futuro do futebol brasileiro foi a senha de que eu precisava para tomar coragem e perguntar sobre a tal seleção de Evaristo. Perguntei a primeira e Bellini respondeu, quase sem pensar. Fui em frente e Bellini abriu o jogo, como quem quisesse desabafar. Para deixar evidente que não falávamos em off, liguei o gravador e deixei que ele abrisse o coração. Sem roteiro, sem direção de cena, sem cortes, Bellini contou todos os detalhes (quase todos eles podres) dos bastidores que marcaram uma das maiores crises da seleção brasileira. Nada ficou esquecido no lodo do passado. Nenhuma ferida ficou sem ser tocada. Com a dignidade de um craque maior do que aquele festival de mazelas, Bellini contou como eram frágeis os laços de identidade entre Evaristo e os jogadores, como eram maquiavélicos os interesses de gente que ainda hoje gravita em torno da seleção, como era visível o ódio que Evaristo nutria em relação à parte da imprensa que o havia tomado como cristo, como era repugnante a atuação dos arautos do caos – alguns jogadores incluídos entre eles -, que torciam para o fracasso da seleção, confiando no Maximo do quando pior pior, melhor ..
A fita acabou e Evaristo continuou falando, enriquecendo, a cada nova lembrança, detalhes de todas aquelas revelações. Eu não via a hora de voltar à redação e transcrever a fita para a lauda – a matéria estava pronta, era só fazer o título. Nem isso, pois que o título também já estava pronto: O desabafo do capitão.
A matéria saiu assim no jornal A Gazeta Esportiva, no dia seguinte, em forma de depoimento. Meses depois, foi distinguida com o Prêmio Esso de Jornalismo Esportivo, honra profissional que devo exclusivamente a dignidade de um homem como Hideraldo Luiz Bellini, o capitão que não quis calar."

[Nelson Nunes – editor-executivo do Diário de São Paulo]


-Referências:
BARREIRO, H.; RANGEL, P. Manual do Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2006.

[Fabiana Pelinson]

O furo que não aconteceu!


Apresentamos aqui o exemplo de um furo extraordinário que tinha tudo para dar certo, mas não deu.

"Vocês se lembram que o jogador Muller, do São Paulo, teve alguns problemas existenciais? Ele sumia de repente e não dava notícias. Até que um dia Telê Santana, técnico na época, perdeu a paciência: “Aqui não joga mais, chega”.O jogador tinha abandonado o clube pela terceira ou quarta vez. Era uma terça-feira modorrenta para o futebol, e o São Paulo foi jogar na cidade de Jaú. Eu já trabalhava na Rádio Jovem Pan, e o Dirceu Cabral, que era o locutor setorista do Tricolor, viajou para fazer o jogo. José Carlos Carboni, meu chefe de então, pediu para eu ficar em cima do assunto Muller. Descobri que o jogador ia jantar com o presidente do São Paulo, José Eduardo Mesquita Pimenta, para esclarecer as coisas. Liguei para o presidente e argumentei: “Presidente, preciso falar com o Muller, sei que ele vai jantar com o senhor e gostaria de combinar algo, já que seria muito chato me plantar na frente da sua casa esperando o jogador sair. Posso te ligar no intervalo do jogo de Jaú para saber como está a conversa?”
O presidente me respondeu que não havia nenhum problema. Disse a ele que o Carboni ligaria e que eu faria a entrevista. Combinei com o Carboni que faria as primeiras perguntas e que passaria para o locutor que estava em Jaú, e ele, com jeitinho, pediria para falar com o Muller. Praticamente até combinamos o que deveria ser dito:
“Presidente, o Muller está aí, não é?” A resposta era óbvia. “Ah, então, presidente, pede para ele, por favor, falar com a gente aqui na Pan”.
Foi o que aconteceu. Gentilmente, o presidente, que já anunciara a volta do jogador ao elenco, chamou o Muller e ele veio. Pensei comigo: “É hoje, toda a imprensa esperando a palavra do fujão, e eu aqui já com ele no ar e com respaldo até do presidente do São Paulo”.
Qual não foi a minha surpresa quando o meu locutor diz o seguinte: “Boa Noite Muller! Que bom que você está aí! Mas agora não dá mais para falar porque vai começar o segundo tempo de São Paulo e XV de Jaú [...].”
O grande furo perdeu-se pela noite, e o repórter jamais esqueceu."

[Luiz Carlos Quartarollo – repórter da Rádio Jovem Pam]


[Fabiana Pelinson]

Mais um de violência...



O programa "Hoje em Dia" da rede Record traz um furo, onde um assaltante mantém duas pessoas como reféns na Farmácia Santa Marta em Ceilândia(DF).
É mais um furo de violência em nosso país, que o jornalismo não deixa escapar.

[Gabriele Arcy]

Furo em Frederico Westphalen.


Na tarde do dia 21 de junho, por volta das 16 horas e 30 minutos foi registrado mais um acidente de trânsito na cidade de Frederico Westphalen. Segundo informações, um ônibus se chocou com a parte dianteira de um veículo que estava estacionado na esquina da Rua Alfredo Haubert. Após a colisão, o motorista do veículo tentou agredir fisicamente o motorista do ônibus e foi contido por moradores que estavam no local. “O dono do carro começou a xingar o motorista do ônibus e tentou agredi-lo, mas outro homem o segurou e eles foram se explicar para a polícia”, afirma Marcos Kern que viu e registrou o ocorrido. Com a chegada da polícia ao local, os curiosos se dispersaram e os envolvidos no acidente apresentaram suas explicações aos policiais.

[Fabiana e Gabriele]

Quem não tem medo do plantão da Globo?


Com sua vinheta já marcada pelo telespectador, o Plantão da Globo é um bom exemplo de furo jornalístico, pois é ao vivo e pode interromper a programação a qualquer momento, não deixando "esfriar" a notícia.
Deixamos aqui alguns links com vídeos de furos do Plantão Global. Confira!

- Caos Aéreo- Acidente avião TAM/Congonhas
http://www.youtube.com/watch?v=5UKhRwueEg4

- 14/03/1985 Tancredo Neves operado as pressas
http://www.youtube.com/watch?v=32WCkN8F1U8

– Fim da URSS
http://www.youtube.com/watch?v=32HFDb1cjDU&feature=related

- 11 de setembro de 2007
http://www.youtube.com/watch?v=V3qebHvhxTg&feature=related

– Morte do Papa
http://www.youtube.com/watch?v=OFaNKUAdrl8&feature=related

- Morte de Michael Jackson
http://www.youtube.com/watch?v=dvkdo7WGL4k

[Fabiana e Gabriele]

O furo da história


Segundo Rodrigo Lopes(2009),um dos maiores furos da história foi o caso Watergate, que levou à renúncia de Richard Nixon, nos EUA, nos anos 70. Os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein, do The Washington Post, tornaram-se famosos ao juntar as peças do quebra-cabeças que levava um simples arrombamento de um comitê de campanha do Partido Democrata até as barbas do poder na Casa Branca. As denúncias levaram Nixon à renúncia e mudaram a história dos EUA. No final do mês de maio vem à tona a informação de que o repórter do The New York Times tinha a informação antes de seu concorrente. Mas devido a demora do chefe, para publicar o fato, o repórter acabou perdendo o furo que marcaria sua carreira.

Referências:
LOPES,R.O Furo que nao aconteceu.Disponivel em:
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=187010&blog=223&coldir=1&topo=3951.dwt.Acessado em 6, de julho de 2009.


Renata Camargo

sábado, 4 de julho de 2009

Objetivo de todo repórter!

Paulo Vinicius Coelho, jornalista e autor do livro Jornalismo Esportivo, nos propõe um exercício. Não ler o jornal pela manhã. Ir ao trabalho, conversar com os amigos, levar a vida habitual. Se a notícia do dia for a contratação do Romário pelo Flamengo você certamente saberá detalhes conversando com um amigo ou ouvindo seu rádio. Se você não leu o noticiário, provavelmente ficou sabendo da notícia do mesmo jeito. Alguém relatou o assunto para você e claro, não informou a fonte.
Não nos importa quem divulgou a novidade em primeiro lugar, mas quem deu a notícia com mais detalhes. O leitor pode até reparar nisso ou naquilo, mas pouco sabe quem foi o repórter que a escreveu e se a informação estava apenas naquele jornal. Nenhum repórter pode viver sem procurar informação exclusiva. Não importa se o leitor dará conta da qualidade do repórter. O editor vai saber que pode contar com aquele profissional para as melhores pautas. Como comenta Paulo, dar furo essencialmente noticioso, é como fazer gol em campeonato que ninguém vê. Como ser artilheiro do Campeonato Estadual do Piauí. O jogador vai comemorar. A torcida do time dele vai saber todos os detalhes a respeito do craque. E isso não vai representar rigorosamente nada para ele. Uma seqüência de grandes informações exclusivas é mais importante, mas ao mesmo tempo muito difícil. O furo de reportagem continua sendo objetivo de todo repórter, mas não pode ser o foco da redação.
[Fabiana Pelinson]

- Referências:
COELHO, P. V. Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2006.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

E você leitor, o que pensa sobre o assunto?


No mundo em que vivemos hoje, muito acontece a todo momento. São catástrofes de um lado, salvações de outro, enquanto pessoas importantes morrem muitas outras nascem, e assim por diante. Em meio a tantos acontecimentos está o jornalismo, com a função de transmitir o que se ocorre a todo instante para a população. Com a ampla concorrência em que se encontram os veículos de informação e em uma época em que a mídia tem discurso cada vez mais unificado, falando quase sempre as mesmas coisas, cresce cada vez mais a busca por um furo, uma notícia quente e de primeira mão.
O furo torna-se então, a emoção do jornalismo, pois sua busca pode ser positiva quando encarada como desejo de investigar, descobrir e revelar algo que ainda não se sabe. Mas seria assim, de forma profunda, com apuração dos fatos que se formam os furos jornalísticos hoje? Ou vive-se em uma época em que o que importa é publicar algo inédito, mesmo que ainda não investigado?!
Você como leitor, já refletiu sobre o assunto?
[Gabriele Arcy]

Furando a concorrência em grande estilo!


Na edição do dia 12 de dezembro de 2007 o Jornal do Commercio de Pernambuco fura a concorrência em grande estilo. Naquele sábado, o Jornal do Commercio divulgou novas informações sobre o caso do assassinato das jovens Tarsila e Eduarda. Relembrando que as garotas hospedadas na casa de um amigo desapareceram após um passeio de lancha e foram encontradas mortas com vários tiros 10 dias depois, em um canavial.

O ocorrido não chegou a ser solucionado e sempre que uma nova simulação é feita ou uma nova novidade surge todos os meios de comunicação da região o repercutem retomando o caso.

No sábado do dia 12, surge então uma nova informação de que a ex-namorada de um dos irmãos acusados pelas mortes das garotas revelou à polícia que ganhou dele par de óculos igual ao da Tarsila. A concorrência designada pelo Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco não divulgam a informação. A notícia não é levada para a capa e não é publicada em nenhuma das páginas dos jornais. O Jornal do Commercio anuncia a manchete como “Nova prova contra os Kombeiros” e consegue um furo de grandes proporções!

[Fabiana Pelinson]

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dica de Filme: "Scoop - O grande Furo "


Oi Pessoal!

Então, final de semana passada assisti um filme bem bacana que se chama "Scoop - O Grande Furo" do grande Woody Allen. O filme é meio velhinho, é de 2006, mas vale a pena! O Filme foi rodado em Londres, e trás como personagens principais Scarlett Johansson e Hugh Jackman (o Wolverine, lembram?!) E como este filme tem tudo a ver com o nosso assunto aqui no blog, resolvi compartilhar com vocês!!

A Seguir um pouco do filme...

Num barco transportando um recém morto jornalista, Joe Strombel (Ian McShane), ele tem a ideia de divulgar o furo que descobriste antes de morrer e dá um jeito de voltar ao mundo dos vivos e dá de cara com Sondra (Scarlett Johansson), uma estudante americana de jornalismo que está em Londres. Ele a informa que deve investigar Peter Lyman (Hugh Jackman), que pode ser o "Assassino do Taro", um serial killer que vem agindo na cidade. Nessa missão, Sondra contará com a ajuda de Sid Waterman, um mágico picareta interpretado por ninguém mais que o próprio diretor Woody Allen. Durante a metragem Sondra acaba se apaixonando pelo principal suspeito, e consequentemente acaba cega de amores enquanto Sid, seu companheiro durante o filme, não acreditando que Peter era inocente Sid resolve investigar e aí........

E aí, será que Sondra e Sid conseguem o Furo Jornalístico? Será que a alma de Joe estava errada? Ou será que Sondra casa-se com Peter e eles vivem felizes para sempre?

Tudo isso você só vai saber assistindo Scoop - O Grande Furo


Alguns dados do Filme:
Direção e roteiro: Woody Allen
Fotografia: Remi Adefarasin
Distribuição: Califórnia Filmes
Site Oficial: www.scoopmovie.net
Elenco: Woody Allen, Scarlett Johansson, Hugh Jackman e Ian McShane.


Um abração
Joana Frota

A missão do jornalismo, Furo!

A cada nova edição, os veículos do jornalismo procuram divulgar ao público aquela matéria exclusiva, a reportagem de primeira linha!
Tudo isso "amplia o impacto da mercadoria jornal a ser vendida"...

É isso que dizem Marcelo Rech da Zero Hora e TT Catalão, do Correio Braziliense em artigos publicados na página: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/mat0508c.htm

E a quem interessa o furo jornalístico?
"O jornalismo deve ser o exercício contínuo da busca da verdade e sua constante veiculação. A finalidade do jornalismo é tornar público o que é de interesse público, mesmo que alguém queira manter a informação no domínio privado".
Wanderley Garcia, em texto disponível no link.
http://proncovo.blogspot.com/2009/06/o-furo-jornalistico-em-xeque.html

Abraço,
Rossana Enninger

Furo com finalidade econômica ou jornalística?

A identificação do jornalismo com a realidade e a obsessão dos jornalistas com a obrigação de fornecer as últimas notícias, de preferência em primeira mão e com exclusividade, fazem parte da rotina diária nas redações.
Essa busca incessante pelos "furos jornalísticos" tem também o objetivo de conseguir a maior venda possível do jornal. A notícia deve chegar ao cliente rapidamente, antes da concorrência.
Nelson Traquina, no seu livro Teorias do Jornalismo, afirma que essa dimensão econômica do jornalismo enfatiza a dinâmica da concorrência entre as empresas jornalísticas na luta pelo "furo".
Para ele, os imperativos da concorrência e a luta pelo brilho profissional na procura de furos e exclusivas não podem fazer esquecer as regras elementares do trabalho de um jornalista, como a verificação da informação e o respeito total da fronteira entre "fato" e ficção".
O público precisa de informações concretas e precisas, devidamente checadas para que não ocorram equívocos (que costumeiramente acontecem diante da pressa do veículo de "furar" a concorrência) na sua divulgação.

No link abaixo tem mais:

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/mat2007a.htm

Abraços

Rossana Enninger

terça-feira, 23 de junho de 2009

Jornalismo sem furo, jornalismo sem alma!


Breves explicações sobre o assunto ..
O furo jornalístico constitui-se de uma informação que é publicada em um meio antes de todo os outros meios. Dessa forma, o furo jornalístico ocorre quando um canal de televisão, por exemplo, consegue apurar uma notícia antes que os demais canais, fazendo com que seus concorrentes não tenham acesso ou tenham um acesso restrito a tal informação.
Hoje, o discurso jornalístico reproduzido em diversos veículos tem nos ofertado uma certa padronização. As matérias, informações ou notícias que chegam até nós, receptores, são praticamente as mesmas. O assunto em si, do que vemos e ouvimos, é igual ou muito semelhante em todos os meios, e o que talvez possa diferenciar uma matéria de outra é justamente a opinião de quem reproduz o fato. Assim, as diferentes ideologias dos diversos veículos comunicativos é o que diferencia as notícias e/ou reportagens que em si se apresentam de forma igual. Exatamente por isso a busca pelo furo é incessante. Publicar algo inédito e "quente" é o sonho de todo repórter que queira se diferenciar dos outros.
Essa busca pelo furo pode apresentar aspectos positivos e negativos. Positivamente, a busca pelo furo apresenta uma maior procura por fatos diferentes e inusitados que chamem e despertem a atenção do público. Porém, a vontade de obter um furo jornalístico acaba causando alguns erros como a falta de apuração dos fatos ou a utilização de recursos nem sempre convenientes para obter tal furo.
Como atualmente mostrar algo mais rápido que os concorrentes não basta, busca-se apresentar algo que ninguém jamais pensou em publicar, algo jamais visto nos outros meios. Portanto, é o furo o ponto máximo de todo repórter. É conseguindo um bom furo que se consegue, por consequência, uma maior audiência. É a partir do furo que cria-se uma rivalidade e uma concorrência saudável entre os demais veículos que procuram ofertar ao público o que há de melhor. Quem ganha com isso é o público em geral que pode obter informações e notícias sobre assuntos diferentes e inimagináveis.
[Fabiana Pelinson]

O cinegrafista na hora certa, no momento certo! E uma cena absurda.

No dia 15 de Junho de 2009, o Jornal Hoje da Rede Globo mostrou um vídeo típico de um furo, em que o cinegrafista Gil Bermudes (ô cara de sorte) estava no locar na hora certa e no lugar certo! Aconteceu nas ruas de Curitiba.

Tudo começou pelo seguinte: Havia um caminhão parado no meio da rua à frente de uma Floricultura. Logo atrás do caminhão algumas pessoas querendo passar. Uma dessas pessoas se irrita e segundo testemunhas agride o dono da loja. Diante disso, conforme as imagens, a filha e mais duas mulheres se exaltaram e acabaram indo pra cima do pobre coitado (pobre coitado sim, porque por mais errado que estivesse, ninguém gostaria de levar umas pauladas como este levou) do motorista que só apenas gostaria de passar.

Bom diante da fúria das mulheres o Pobre Coitado, vai ao carro e busca uma caneta (Sim, uma caneta) e vai pra cima das mulheres. E uma delas usa um pedaço de madeira para bater no pobre rapaz.



Resumindo então: Um caminhão bloqueou a passagem de um carro e isso foi o suficiente para o início de uma briga.
É os nervos dos humanos não andam muito animados não.

Bom pessoal, então fiquem alertas com suas camêras, celulares que vocês podem ser donos de um belo furo!

Um abraço
Joana Frota





quarta-feira, 17 de junho de 2009

Um furo, muita graça

Ao pesquisar sobre furo de reportagem encontrei em vários sites esse texto que me chamou antenção. É um exemplo engraçado que ajuda a entender de maneira divertida o que é um furo de reportagem. .... Então aí vai ...
"Um famoso repórter de televisão estava em Usbequistão, no meio de uma grande reportagem que falava sobre os costumes do local. De repente ele se deparou com um velhinho e logo começou a entrevistá-lo:
- O senhor poderia me contar um fato de sua vida que jamais tenha se esquecido?O velho homem sorri e começa a contar a história:
- Um dia, há muito tempo atrás, minha cabra se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da cabra. Quando finalmente a encontramos, já de madrugada, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos transaram com a cabra, um por um. Foi uma cena inesquecível…
O jornalista se assusta com a história e diz, todo sem jeito:- Meu senhor, sinto em lhe dizer que a emissora dificilmente levará ao ar essa declaração, então eu sugiro que o senhor conte uma outra história… Quem sabe se o senhor nos contasse uma história bem feliz…O velho sorriu e disse:
- Ok, também já vivi uma história muito feliz aqui…Então o repórter sorri aliviado e o velho homem começa a contar a história:
- Um dia, a mulher do meu vizinho se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da mulher. Quando finalmente a encontramos, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos os homens da cidade transaram com a boazuda. Foi a maior diversão da minha vida!O jornalista ficou decepcionado mas não desistiu e sugeriu ao velho homem:
- Ok, vamos tentar mais uma vez: Será que o senhor não poderia nos contar uma história muito, muito triste?Então o velho homem baixou a cabeça e, com os olhos cheios de lágrimas, começou:
- Um dia, eu me perdi na montanha…"
Valeu colegas. Renata

terça-feira, 16 de junho de 2009

O início disso tudo!

Olá pessoal!

Pois então, este é mais um blog para o nosso trabalho de Introdução ao Jornalismo. Como vocês já devem ter percebido pelo título do blog, o nosso tema é Furo Jornalístico.

Então, por aqui pretendemos trazer o maior número de informações quanto ao tema Furo Jornalístico! Além de apresentar o conceito, iremos colocar a disposição vídeos, fotos, e temos uma missão: achar algum furo nas ruas de Frederico Westphalen!

Então, vamos ver se as Meninas do Blog conseguem ter sorte e achar um furo pelas ruas frederiquenses e fazer um trabalho legal!

Um abraço a todos
Joana Frota